quarta-feira, 6 de abril de 2011

My best friend

´´Poem dedicated to my friend´´
 My friend is too specia;
She is nicer than me;
My friend loves chocolate
Leticia you it's really special to me

domingo, 3 de abril de 2011

Livro de José de Alencar ´´A Viuvinha ´´

A história aqui narrada Se passa na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 1857. A obra nada mais é do que uma carta do autor contando à sua prima a história de um casal seu vizinho. Veja o leitor um panorama geral e fiel do romance:Todas as tardes Jorge aparecia no jardim de sua noiva Carolina onde deixavam-se estar por longo tempo a conversar até a hora do jantar, quando a mãe de Carolina vinha chamar os dois jovens, para que entrassem e comessem. Após o jantar, ainda passavam algumas agradáveis horas a conversar ou a cantar, até que chegando a noite, Jorge voltava para sua casa, aguardando o dia seguinte, quando novamente se repetiria esta cena.Deixemos um pouco esta cena e vejamos quem é Jorge. Jorge perdera o pai há alguns anos. Seu pai fora um homem honrado que durante toda a vida guardou seu dinheiro para mais tarde ter o que deixar a seu único filho. Quando sua morte se tornou iminente, chamou um de seus melhores amigos e lhe confiou o filho e toda a sua fortuna.Este homem, cumpridor de sua palavra, educou Jorge como devia, porém, quando este chegou à maioridade, não honrou a educação recebida. Jorge se viu só com todo o dinheiro que o pai havia guardado. Tornou-se um gozador da vida. Passava os dias em festas e em jogos até que um dia, cansado da vida devassa que levava, resolveu se emendar e viver como uma pessoa de juízo. Passou a freqüentar a Igreja, onde encontrou Carolina, já conhecida do leitor.Como um rapaz sério que se tornara, a mãe de Carolina estava felicíssima com o breve casamento da filha. Os preparativos se seguiram e tudo ficou arranjado; haveria uma festa simples na casa da noiva, à qual compareceriam somente os amigos íntimos do casal. Tudo corria às mil maravilhas. Na tarde da véspera do casamento, como de costume, Jorge visitou sua noiva, porém, a noite desta véspera não foi como as outras noites. Quando Jorge chegou em sua casa, seu antigo tutor o esperava com uma notícia arrasadora: havia dívidas de seu falecido pai que não haviam sido pagas e o dinheiro que ele agora possuía não era nem de longe suficiente para cobri-las. Jorge estava falido. O que faria? Se cancelasse seu casamento assim às vésperas, acabaria com a reputação de sua noiva e talvez até a matasse. Teve então uma idéia.No dia seguinte o casamento correu como o previsto. Mãe e a noiva encontravam-se exultantes, mas o noivo, parecia não compartilhar de tão grande alegria. Quando já sua mulher dormia, Jorge, como havia planejado no dia anterior, fugiu de seu quarto nupcial deixando apenas uma carta atrás de si. Enquanto fugia, reparou uma sombra que o seguia. Quando conseguiu desvencilhar-se dela, escondeu-se na mata e ia dar-se um tiro na cabeça, quando uma mão o segurou. Era seu tutor, o sr. Almeida .* Seguindo os conselhos do tutor, Jorge largou a idéia de se matar. Naquele mesmo lugar já jazia o corpo de um infeliz que se suicidara. Jorge colocou no bolso deste um bilhete de identificação que dizia ser ele, e assim, Jorge morreu para o mundo.Adotou o nome de Carlos e migrou para os Estados Unidos onde durante cinco anos trabalhou para pagar as dívidas. Após cinco anos de sumiço, e suposta morte, voltou ao Rio de Janeiro. Só uma coisa lhe faltava: sua mulher.Carolina não se casara novamente: achava que um novo amor seria uma traição a seu marido, por isso, ficou conhecida na cidade como ?A Viuvinha?. Vendo como se encontrava sua esposa, Jorge começou a tentar uma reaproximação. Deixava todas as noites uma flor na janela de sua amada, até que, muito tempo depois, se identificou. Sua revelação causou espantos gerais, choros e risos, e até um desmaio da sogra. A viuvinha voltou a ter um marido, sem ter ?traído? ao seu primeiro amor, como ela própria dizia.